A BUSCA DA FELICIDADE
Sétimo andar.
- Qual é o seu medo? - perguntou o psicólogo para a sua paciente sentada no divã.
- Eu tenho medo da felicidade, tenho medo de conquistá-la e logo depois perdê-la.
O psicólogo anotou em seu bloco de notas e depois tirou seus óculos.
- Em todo o Universo existe uma bipolaridade, para o Bem existe o Mal, para o Forte existe o Fraco, para a Felicidade existe a Tristeza. Você nunca sentirá a felicidade se um dia não provar o gosto amargo da tristeza.
A mulher olhou espantada para o psicólogo, há meses o consultando ele nunca lhe dera uma resposta tão objetiva, na maioria das vezes fazia outra pergunta.
- O senhor está tentando me convencer de que eu devo sofrer?
- Estou lhe dizendo que você VAI sofrer, não sou eu quem decide isso, é a própria vida.
A mulher estava começando a ficar irritada, não pagava altos honorários aquele homem para que ele dissesse que ela sofreria na vida, estava tentando fugir justamente desse destino.
- O senhor não devia falar desse modo com seus pacientes, esqueceu que você é pago para nos escutar?
- Exatamente, os conselhos eu dou de graça.
Ela irritou-se. Levantou do divã e pegou seu casaco, bateu a porta para nunca mais voltar.
Que história é essa de que eu vou sofrer?! Vou é tratar de ser feliz! Pensou a mulher ao sair do elevador seguindo em direção à saída do prédio.
O psicólogo olhou pela janela do consultório a mulher atravessar a rua e entrar em uma loja de cosméticos, sentiu a gostosa sensação de dever cumprido, provavelmente nunca mais a veria, era uma cliente a menos, mas jurou ajudar as pessoas acima de tudo. Não estava mentindo que ela sofreria, apenas tratou de mostrá-la que isso aconteceria de qualquer forma, desse modo ela não teve alternativas a não ser buscar a felicidade.
- Os opostos se atraem. - disse para si mesmo enquanto arquivava mais um caso resolvido.
- Qual é o seu medo? - perguntou o psicólogo para a sua paciente sentada no divã.
- Eu tenho medo da felicidade, tenho medo de conquistá-la e logo depois perdê-la.
O psicólogo anotou em seu bloco de notas e depois tirou seus óculos.
- Em todo o Universo existe uma bipolaridade, para o Bem existe o Mal, para o Forte existe o Fraco, para a Felicidade existe a Tristeza. Você nunca sentirá a felicidade se um dia não provar o gosto amargo da tristeza.
A mulher olhou espantada para o psicólogo, há meses o consultando ele nunca lhe dera uma resposta tão objetiva, na maioria das vezes fazia outra pergunta.
- O senhor está tentando me convencer de que eu devo sofrer?
- Estou lhe dizendo que você VAI sofrer, não sou eu quem decide isso, é a própria vida.
A mulher estava começando a ficar irritada, não pagava altos honorários aquele homem para que ele dissesse que ela sofreria na vida, estava tentando fugir justamente desse destino.
- O senhor não devia falar desse modo com seus pacientes, esqueceu que você é pago para nos escutar?
- Exatamente, os conselhos eu dou de graça.
Ela irritou-se. Levantou do divã e pegou seu casaco, bateu a porta para nunca mais voltar.
Que história é essa de que eu vou sofrer?! Vou é tratar de ser feliz! Pensou a mulher ao sair do elevador seguindo em direção à saída do prédio.
O psicólogo olhou pela janela do consultório a mulher atravessar a rua e entrar em uma loja de cosméticos, sentiu a gostosa sensação de dever cumprido, provavelmente nunca mais a veria, era uma cliente a menos, mas jurou ajudar as pessoas acima de tudo. Não estava mentindo que ela sofreria, apenas tratou de mostrá-la que isso aconteceria de qualquer forma, desse modo ela não teve alternativas a não ser buscar a felicidade.
- Os opostos se atraem. - disse para si mesmo enquanto arquivava mais um caso resolvido.
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